Sexta-feira, dia 24 de novembro realizou-se, na Escola Básica António Feijó, um corta mato que contou com a participação de mais de 350 alunos, de diferentes escalões, das escolas do agrupamento, numa manhã de alegria, confraternização e competição.
O início da prova foi às 10:30 com os alunos do 4º ano de escolaridade, provenientes de todas as escolas do agrupamento onde é lecionado o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Participaram jovens atletas dos escalões Infantis A e B, Iniciados e Juvenis, feminino e masculino, que tiveram de percorrer um belo circuito, montado no espaço da Escola Básica António Feijó, num dia solarengo que deu ainda mais brilho a esta iniciativa, organizada pelo Grupo de Educação Física, que contou com a colaboração do Município de Ponte de Lima, Clube Náutico de Ponte de Lima e Garagem Alberto.
As classificações foram as seguintes:
Infantis A 4.º ano femininos: 1 – Lara (EB Trovela); 2 – Kyara (EB Ribeira); 3 – Inês Silva (EB P. Lima). Infantis A 4.º ano masculinos: 1 – Vicente Lima (EB P. Lima); 2 – José Barros (EB Feitosa); 3 – João Pedro (EB Feitosa). Infantis A femininos: 1 – Maria Carvalho (5E); 2 – Gabriela Amado (5H); 3 – Solomia Marlene (5B). Infantis A masculinos: 1 – Rodrigo Silva (5C); 2 – Miguel Silva (5C); 3 – David Veríssimo (5C). Infantis B Femininos: 1 – Carlota Teixeira (6A); 2 – Mariana Gonçalves (7C); 3 – Carlota Fernandes (6A). Infantis B Masculinos: 1 – Gonçalo Domingues (6B); 2 – Duarte Gomes (7E); 3 – Mateus Marques (7H). Iniciados/Juvenis Femininos: 1 – Rita Oliveira (9A); 2 – Leonor Lopes (9B); Carolina Fernandes (8E). Iniciados/Juvenis Masculino: 1 – Francisco Pinto (8E); 2 – Pedro Cerqueira (9G); João Agra (8D).
Com a colaboração de Anaísa Morais
CRÓNICA DE UM QUASE MEDALHADO…
No dia 24 de novembro de 2023, um dia ensolarado e quente de outono, decorreu na Escola António Feijó, de Ponte de Lima, o corta-mato escolar, no qual eu participei.
Antes da corrida, a adrenalina era a principal substância que percorria o meu corpo, a calma era inexistente, mas a única coisa que me vinha à cabeça era a obrigatoriedade de chegar ao top 5.
Na largada, comecei na linha de trás, o que me condicionou no arranque, mas com certa facilidade cheguei à rampa em 7º. No final desta, passei para 6º, custou-me alguma velocidade porque tive de me esgueirar entre o atleta e a fita. Na rampa seguinte, não pude aproveitar o balanço, pois tinha um corredor que não me deixava passar pela esquerda nem pela direita, mas no final da descida consegui ultrapassá-lo pelo caminho mais longo, o que me custou outro tanto de energia. Ao ladear o Bloco1, vi um “relâmpago” humano a passar por mim, que acabou em 3º lugar. Foi quando me apercebi que tinha de manter um ritmo mais acelerado. Metade do percurso já foi percorrido e mostrava cada vez mais sinais de cansaço, mas não era o único, o concorrente que estava à minha frente começou a abrandar demasiado, originando uma ótima abertura para chegar à 5ª posição. Na reta final, dois adversários começaram a sprintar atrás de mim, deixando-me sem outra alternativa senão correr ainda mais rápido para finalizar a corrida a dois lugares do pódio.
Consegui passar à fase distrital do corta-mato, mas o esforço extremo e a falta de nutrientes fizeram com que me sentisse mal até ao final do dia.
Martim Correia