Acabados de chegar a 2024, vivemos os últimos dias de dezembro e os primeiros de janeiro a fazer votos de saúde, paz, amor e felicidade. E, no fundo, se alguém nos perguntar “O que desejas para este novo ano?”, a nossa resposta, seja ela qual for, assenta quase sempre num desejo comum a todos: “Um mundo melhor!”. Ora bem, uma vez que as grandes mudanças a nível da política e da economia não estão propriamente nas nossas mãos, há, no entanto, uma série de pequenos gestos que, esses sim, estão ao alcance de todos nós e que podem tornar bem melhor o mundo em que vivemos.
De facto, quando estamos na companhia de outras pessoas, há maneiras de agir, de não as constranger, de não invadir o seu espaço, de forma a fazer com que todos se sintam bem e à vontade na nossa companhia – são as chamadas “boas maneiras”. Não é preciso ler livros de etiqueta para ter boas maneiras. Apenas devemos esforçar-nos para não fazer nada que possa desagradar aos demais, ou seja, só temos de ser delicados, atenciosos, cuidadosos e gentis… enfim, educados.
Será isto assim tão difícil???
Estes princípios básicos do “saber-estar” fundamentam-se na teoria do “espaço vital”, segundo a qual quanto mais sensível e educada uma pessoa for, mais respeitará o espaço que o outro ocupa e menos espaçosa será ao movimentar-se, isto é, falará mais baixo, produzirá menos ruído a comer, a beber e a divertir-se, e não entrará sem autorização na bolha de 30 cm de espaço privado que rodeia cada um de nós. Desta forma, os outros não perceberão tanto a nossa proximidade, logo, não nos considerarão um invasor do seu território e votar-nos-ão menos animosidade.
Acima de tudo sorriam! O sorriso é o nosso grande trunfo. Denota civilidade, educação, delicadeza, confiança em si mesmo… e abre muitas portas! Serve como cumprimento, como pedido de desculpas e como observação simpática quando os olhares se cruzam.
E não reclamem tanto… Vamos aceitar as pessoas como elas são. Vamos tratar de gostar delas. Vão notar que elas passam a gostar muito mais de nós e que as situações que antes nos pareciam intransponíveis, agora se modificam espontaneamente.
Experimentem! Vão ver como o mundo à nossa volta muda para melhor!
Luísa Leão