8 de março – Dia Internacional da Mulher

No âmbito da sinalização do Dia Internacional da Mulher, o Projeto Farol – Promoção da Rede de Intervenção na Violência Doméstica (financiado pelo P.O.I.S.E) que está a ser desenvolvido pelo Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do GAF, com adesão da Escola Básica António Feijó, toda a comunidade escolar é convidada a trabalhar com os/as alunos/as a temática da Violência de Género, alertando para as diferentes formas de violência existentes, desde as mais camufladas às mais visíveis.

Através do “iceberg da violência de género” adaptado da Amnistia Internacional, que publicamos, os/as professores/as poderão abordar com os/as alunos/as como é que é que formas de violência mais camufladas (e.g. linguagem sexista) sustentam e potenciam outras formas de violência mais explícitas (e.g. violência sexual), numa sociedade ainda patriarcal e desigual.

Pôr termo à violência baseada no género e combater os estereótipos de género são duas das principais preocupações da Estratégia da União Europeia para a Igualdade de Género (2020-2025). Esta estratégia visa também: colmatar as disparidades de género no mercado de trabalho, assegurar uma participação equitativa em todos os setores da economia,- colmatar as disparidades salariais e de pensões entre homens e mulheres, bem como as disparidade de género no plano da prestação de cuidados, e alcançar um equilíbrio entre homens e mulheres nos processos de tomada de decisão.

Para quem acredita que as desigualdades são um assunto do passado, é importante partilhar algumas estatísticas atuais relativamente à realidade europeia:

33% das mulheres na UE foram vítimas de violência física e/ou sexual;

22% das mulheres na UE foram vítimas de violência familiar;

55% das mulheres na UE foram vítimas de assédio sexual;

As mulheres ganham em média 16% menos que os homens;

67% das mulheres na UE têm emprego, comparativamente a 78% dos homens;

Em média, as pensões das mulheres são 30,1% inferiores às dos homens;

75% das tarefas domésticas e dos cuidados não remunerados são efetuados por mulheres.

(fonte: https://commission.europa.eu/strategy-and-policy/policies/justice-and-fundamental-rights/gender-equality/gender-equality-strategy_pt)

Texto adaptado de GAF .- Gabinete de Apoio à Família