Imaginar a vida de um poema sem sair da folha onde ele se criou em ninho é ver com olhos de fome, carentes de realidade feita à nossa medida, à altura dos nossos sonhos, ao ritmo do nosso sentir. Um encanto! Partilhá-lo será, por certo, aumentar-lhe, por cem, por mil, a beleza desnuda de tais palavras que tanto rimam em versos com se harmonizam com os nossos dias, os passados e aqueles que hão de ser nossos, por convicção alada do nosso mais esconso querer. Porém, como partilhar essa maravilha que é sublimar na primeira pessoa o que alguém poetou? Exaltando, dirão os entendidos, com muita razão. Captando a exaltação como quem apanha borboleta com rede entomológica, acrescentarão outros, não menos entendidos, não menos com razão. E isto é possível? Munamo-nos da magia da fotografia e da ilustração e veremos a poesia dar à luz de imagens o que fervilhava dentro de nós!
Ao participarem nestes dois concursos lançados pela Biblioteca António Feijó – cujos regulamentos juntamos em apenso –, os alunos dos 2º e 3º ciclos poderão vivenciar a maravilhosa experiencia de apanhar em voo de imaginação a delicadeza dos poemas, quais autênticos “entomólogos” munidos da sua rede de captura.
JSL