No dia 7 de fevereiro de 2024, o Programa de Educação para a Saúde, em articulação com a Escola Segura, realizou mais uma sessão intitulada “Menos Vida Virtual, Mais Vida Real”, na qual participaram as turmas 6.º E, 6.º G, 6.º H e, em datas diferentes, as restantes turmas do sexto ano.
Num primeiro momento da sessão, o Sr. Agente afirmou que cada vez mais milhares de jovens se encontram dependentes das tecnologias e muitos deles usam a internet inadequadamente. “Todos os dias existem mais jovens a navegar na Internet sem quaisquer cuidados”. Depois, fomos relembrados que a internet pode ser usada para falar com pessoas e amigos, aprender, pesquisar, jogar, ouvir música… mas é preciso ter uma password segura (com a conjugação de letras maiúsculas, minúsculas, algarismos e carateres especiais), que nos seja familiar, evitando ser esquecida! Além disso, não esquecer de não partilhar as passwords e criar diferentes passwords para os vários sites que usamos.
Num segundo momento, fomos alertados para a necessidade de se criar um perfil privado e ter muito cuidado com o que se publica (comentários, fotografias, dados pessoais…) – uma vez na internet, ficará para sempre na internet -, para o perigo dos amigos virtuais bem como para o perigo das fraudes com links falsos.
Seguidamente, ficámos a conhecer os contornos do ciberbullying, ou seja, bullying através dos meios digitais, e a necessidade de informar os pais, professores e autoridades se formos vítimas desse fenómeno. Para além disso, percebemos a existência de novas doenças causadas pelo avanço tecnológico, como o “Phubbing”, que é a junção de (PHONE) AND (SUBBING), correspondente à atividade de ignorar as outras pessoas em situações sociais através da utilização da tecnologia; a “Nomofobia” (no mobile phone phobia), que é o medo de ficar sem o telemóvel ou ser impedido de usá-lo por algum motivo. Existem diversos estudos que comprovam efeitos negativos, designadamente ao nível da saúde mental, como a ansiedade, a depressão, a falta de atenção, entre outros. Nesse sentido, para evitar esses efeitos, aprendemos que devemos desligar os dispositivos antes de ir dormir; trocar os jogos do telemóvel pelos jogos de tabuleiro; desgastar as energias ao ar livre; ficar menos tempo nos aparelhos e saber que, dos 5 aos 17 anos, o tempo de ecrã não deve exceder as 2 horas diárias (sem contar o tempo de trabalho escolar).
Por fim, com a mensagem “Se querem mais vida real e menos vida virtual procurem hábitos saudáveis e limitem as atividades que incluem ecrãs”, terminámos esta viagem de sensibilização para a adoção de comportamentos seguros e responsáveis!
Lara Silva e Letícia Laranjo do 6.º E